Iniciativa, composta por vários materiais, será divulgada nas redes sociais
Estreia nesta quinta-feira (1º), em todas as redes sociais, a nova campanha da Vieira & Magalhães (V&M): "Mais Mulheres Assistindo ao Jornal da Gazeta". A ação, que vai durar todo o mês de setembro, quando será celebrado o aniversário da âncora Luciana Magalhães, é composta por vários materiais que serão postados nas redes sociais da V&M e no próprio blog.
A defesa de mais mulheres assistindo a telejornais não é novidade. Segundo o site TV Gazeta Business, os dados mostram que é preciso mudar com assertividade. Se por um lado elas representam 52% da população brasileira, no outro extremo elas são apenas 44% dos seguidores na página no Facebook, somente 40% dos seguidores no perfil no Instagram e nem 30% dos inscritos no canal no YouTube. Isso mesmo: de cada 7 homens inscritos no canal, há apenas 3 mulheres inscritas.
Apesar de serem a maioria da população, o número de telespectadoras (32%) é pouco menos que a metade do número de telespectadores homens (68%).
As peças da iniciativa da V&M destacam exatamente a diferença entre o Brasil real e o Brasil jornalístico e finalizam com o slogan da campanha: "Mais mulheres assistindo ao Jornal da Gazeta. A gente pode, o telejornalismo brasileiro precisa".
Jornalismo sem a expressão do feminismo se atrofia, torna-se uma mera formalidade, perde a representatividade.
E mais: o jornalismo, para ser pleno, tem que apresentar a sua face feminina, pois, além da questão da visibilidade das mulheres, há também a questão da efetividade das medidas que visam garantir a elas o acesso e a voz nos espaços da vida jornalística do país. A V&M está do lado da materialização dos direitos que são inerentes à condição feminina.
Além das campanhas que a V&M realiza, que vem incentivando uma maior participação feminina no "JG", o principal telejornal da TV Gazeta, o blog vem se tornando um espaço que reverbera as demandas sobre o tema. A V&M vem se tornando um centro de luta contra a violência jornalística de gênero, sobretudo, e catalisando ações que ampliam a participação feminina em postos de direções de jornalismo.
A campanha "Mais Mulheres Assistindo ao Jornal da Gazeta" também se baseia em leis que dizem respeito à profissão de jornalista no Brasil. Uma delas é o artigo 2º-G do Decreto-Lei 972/1969: "A profissão de jornalista compreende, privativamente, o exercício habitual e remunerado de qualquer das seguintes atividades: (...) g) coleta de notícias ou informações e seu preparo para divulgação;".
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